quinta-feira, 20 de agosto de 2015

MÚMIA DA RAINHA EGÍPCIA MADRASTA DE MOISÉS É IDENTIFICADA NO EGITO


MÚMIA DA MADRASTA DE MOISÉS É IDENTIFICADA NO EGITO


Segunda maior descoberta da história da egiptologia corrobora ainda mais a veracidade histórica da narrativa do livro do Êxodo
A segunda maior descoberta arqueológica da História referente ao Antigo Egipto, anunciada em 27 de Junho, está intimamente relacionada com a história bíblica. Os jornais do mundo todo que noticiaram o achado não atentaram para o facto, mas as evidências históricas apontam Hatshepsut, a mais poderosa rainha egípcia da História, como sendo a madrasta de Moisés.


O corpo mumificado de Hatshepsut foi encontrado em 1903, numa sepultura comum no Vale dos Reis, no Egipto, porém só agora, no final de Junho, foi identificado. Os egiptólogos, coordenados pelo secretário geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egipto, Zahi Hawass, concluíram por um dente e pistas de DNA que o corpo mumificado de uma mulher falecida com cerca de 50 anos é realmente da antiga rainha.
Hatshepsut foi uma das rainhas mais famosas do Egipto do tempo dos faraós e centralizou mais poderes que Cleópatra e Nefertiti. Foi ela que governou o país por mais tempo, compreendendo o período de 1502 a 1482 a.C. Uma vez que as evidências históricas apontam para ela como sendo a princesa que adoptou Moisés como seu filho, conforme registado no livro de Êxodo, a confirmação desta descoberta é mais um facto que corrobora a veracidade da narrativa bíblica.


Os especialistas compreenderam tratar-se da famosa governante quando examinaram uma caixa de madeira com o nome de Hatshepsut entalhado e descobriram nela a existência de um dente e um fígado humano. Obedecendo à tradição egípcia do devido cuidado dispensado aos integrantes da realeza quando eram mumificados, o dente e o fígado foram retirados do corpo da falecida Hatshepsut durante o processo de embalsamento do seu corpo e cuidadosamente preservados. 


De acordo com o dentista Galal EL-Beheri, convocado pelos pesquisadores, o dente molar encontrado na caixa de relíquia tem o nome de Hatshepsut gravado e encaixa-se perfeitamente no espaço da mandíbula do corpo encontrado em 1903. 


A múmia estava guardada no terceiro andar do Museu Egípcio do Cairo onde também podiam ser encontrados os restos da sua ama de leite que serviu como enfermeira da realeza. 


Entretanto, durante anos, os cientistas divergiram quanto à identidade da rainha. Era, até então, apenas uma suspeita, que se confirmou verdade, fazendo com que o egiptólogo Zahi Hawass saudasse o facto como “ a maior descoberta na egiptologia desde 1922, quando a múmia do rei Tutancamon foi encontrada pelo britânico Howard Carter”.


Evidências que comprovam a narrativa de Êxodo



Eugene H. Merrill, historiador e professor do Antigo Testamento no Seminário Teológico de Dallas, EUA, e autor do livro Kingdom of Priests, publicado pela CPAD em 2001, com o título História de Israel, apresenta os detalhes históricos que ligam Hatshepsut a Moisés. Na questão das datas, ele usa como referência uma das melhores obras sobre o assunto, o livro Cambridge Ancient History, mas ressalta que qualquer divergência de datas é tão pequena que não afecta a conclusão. 


“Cambridge Ancient History é uma publicação lançada por estudiosos imparciais, reconhecidos academicamente como autoridades da mais alta confiabilidade. Mesmo assim, quaisquer ajustes nas datas que aumentem ou diminuam alguns anos em nada afectarão as conclusões que propomos”, afirma Merrill.


O especialista compara as datas ligadas aos faraós com o relato bíblico do Êxodo. “Admitindo a data de 1446 aC. Para o êxodo,podemos determinar a data de nascimento de Moisés. O Antigo Testamento informa que Moisés tinha a idade de 80 anos pouco tempo antes do êxodo (Ex. 7:7), e 120 anos na sua morte (Dt. 34:7). Visto que a sua morte ocorreu bem no fim do período do deserto, podemos datá-la de 1406aC. Um simples cálculo então fornece o ano de 1526aC para o seu nascimento. Por conseguinte Moisés nasceu no mesmo ano da morte do faraó Amenotepe. Ora, Amenotepe foi sucedido por Tutmose I (1526-1512aC), um plebeu que tinha casado com a irmã do rei. Provavelmente, foi ele o autor do decreto que ordenou o infanticídio, pois enquanto Moisés estava em iminente perigo de morrer, Arão, irmão de Moisés que havia nascido três anos antes (Ex. 7:7), parece ter estado isento. Não seria difícil admitir que o faraó que promulgou esta política deve ter subido ao trono após o nascimento de Arão e antes do nascimento de Moisés. Nesse caso, a evidência bíblica aponta directamente para Tutmose I, que foi pai de Hatshepsut, explica Merrill.


Merrill continua, mostrando como a narrativa bíblica do êxodo está ligada à história dessa sequência de faraós do Antigo Egipto. “Tutmose II (1512-1504aC) casou-se com Hatshepsut, sua meia-irmã mais velha. Ele morreu jovem sob circunstâncias bastante misteriosas. Sentindo que se aproximava a morte, ordenou a nomeação de Tutmose III (1504-1450aC) como seu co-regente e herdeiro. Esse governante que, sem dúvida, foi o mais ilustre e poderoso dentre os que viveram no Novo Reino, distinguiu-se de várias maneiras. Os seus primeiros anos foram muito promissores. Tutmose III era filho de uma concubina e tinha-se casado com a sua meia-irmã, filha de Hatshepsut e Tutmose II. Ele obteve notáveis vitórias nas terras em seu redor, que incluíam nada menos que 16 campanhas à Palestina. Porém os primeiros 20 anos do seu reino foram dominados pela sua poderosa madrasta, Hatshepsut. Embora proibida, pela cultura, de ser faraó, ela de facto agia como tal e, em todos os critérios, pode ser considerada a pessoa de maior fascínio e influência da história egípcia” frisa o historiador norte-americano.


Merrill lembra que nos primeiros anos de Tutmose III, Hatshepsut foi quem ditou as resoluções. “Esse era um relacionamento que decerto Tutmose III detestava, mas encontrava-se impotente para se opor. Somente após a morte da madrasta, ele demonstrou toda a repugnância que sentia por ela, mandando extinguir toda e qualquer inscrição ou monumento em sua homenagem”, ressalta o especialista.




Zahi Hawass explica que foi pelas medidas de Tutmose III contra Hatshepsut que os egiptólogos demoraram a identificar o corpo da rainha. “A confusão em torno da identificação da múmia deve-se ao facto de Hatshepsut, um elemento da realeza do Egipto, estar sepultado numa tumba comum. 


Tutmose III e os demais governantes demonstraram toda a sua aversão pela falecida rainha e ordenaram a eliminação de qualquer vestígio da sua passagem pela terra. Portanto, aos seus defensores restou somente a alternativa de esconder os restos num túmulo comum para escapar da ira dos perseguidores. Além disso, vários cadáveres da realeza egípcia foram transladados das suas tumbas originais e guardados em sepulturas mais discretas para ocultá-los da acção de saqueadores. Devido a essas mudanças de “endereço”, muitas vezes as marcas que identificavam os corpos perdiam-se no caminho”, esclarece o egiptólogo.


O professor Eugene Merrill salienta detalhes históricos da vida da famosa rainha que se encaixam perfeitamente com o relato bíblico. “O quadro geral de Hatshepsut leve-nos a identificá-la como a ousada filha do faraó que resgatou Moisés. Somente ela, dentre todas as demais mulheres da sua época, seria capaz de ir contra uma ordem do faraó, bem diante dele. Embora a data do seu nascimento seja desconhecida, sabe-se que Hatshepsut era bem mais velha do que o seu marido, Tutmose II, que morreu bem próximo dos seus 30 anos, em 1504aC. Ele devia estar na sua adolescência em 1526aC, data do nascimento de Moisés, que ocorreu sob o governo do pai de Hatshepsut, Tutmose I. Portanto, ela estava em condições da agir em favor de Moisés”.




Merrill ainda destaca a provável tensão no palácio entre Tutmose III e Moisés, protegido de Hatshepsut. “Tutmose III era de menor idade quando assumiu o poder em 1505aC e mais novo do que Moisés. Se Moisés foi filho de criação de Hatshepsut, há uma probabilidade de ele ter sido uma forte ameaça ao jovem Tutmose III. 


Hatshepsut não tinha filhos homens naturais. Isso significa que Moisés era um candidato a ser faraó, tendo apenas como obstáculo a sua origem semítica. Parece-nos que houve uma real animosidade entre Moisés e o faraó. Isso fica claro em virtude de Moisés ter sido forçado a fugir para salvar a vida após ter matado um egípcio. O facto de o próprio faraó ter considerado a questão, que noutra situação seria pouco relevante, sugere que esse faraó especificamente tinha interesses pessoais em se livrar de Moisés”, argumenta o historiador. Realmente, nada mais lógico para explicar a estranha atenção que o faraó deu a esse caso, que noutras situações seria considerado banal, e a sua atitude registada em Êxodo 2:15 : “Ouvindo, pois, o faraó este caso, procurou matar Moisés; mas Moisés fugiu diante da face do faraó, e habitou na terra de Mídia”.


Merrill complementa:”O exílio auto-imposto de Moisés ocorreu em 1486aC, quando ele tinha 40 anos de idade, conforme Actos 7:23. Tutmose III já estava no poder há 18 anos e a idosa Hatshepsut, que falecera 3 anos mais tarde, não tinha mais condições de interditar a vontade do seu enteado-sobrinho”. Segundo os resultados da ressonância magnética no corpo mumificado, a rainha provavelmente sofria de diabetes e a causa da sua morte teria sido o cancro.



A descoberta do corpo de Hatshepsut é realmente algo excepcional, antes inimaginável de se conseguir, já que, quando Tutmose III sucedeu a Hatshepsut em 1483aC, para tentar apagar a memória dele entre os egipcíos, não só matou em público todos os oficiais que a serviram como também mandou destruir todos os monumentos construídos em sua homenagem. Porém, quis Deus que o corpo da madrasta de Moisés, da mulher que, mesmo sem saber, foi o instrumento divino para preservar aquele que Deus escolhera para libertar o seu povo do jugo egípcio, fosse encontrado 3,5 mil anos depois.


A razão porque Moisés, depois de longos 40 anos de exílio, sentiu-se livre para retornar ao Egipto (seguindo a orientação divina) foi que Tutmose III já havia morrido. Ele faleceu em 1450aC, quando Moisés já estava com 76 anos de idade, sendo 36 deles em exílio. A morte de Tutmose III é mencionada em Êxodo 2:23 : “Decorridos muitos dias (ou seja, anos depois do casamento de Moisés e do nascimento do seu filho Gerson, narrados em Êxodo “: 16-22), morreu o rei do Egipto; os filhos de Israel gemiam sob a servidão, e por causa dela clamaram, e o seu clamor subiu a Deus”. Em Êxodo 4: 10, quando Deus chama Moisés a voltar ao Egipto, Ele afirma: “Vai, volta para o Egipto, porque todos os que buscavam a tua alma morreram”.


“Tutmose III morreu em 1450aC e foi sucedido pelo seu filho Amenotepe II(1450-1425aC). Era esse Amenotepe que reinava na ocasião do êxodo do povo de Israel do Egipto”, afirma o professor Merrill.







O faraó do êxodo
Embora alguns estudiosos defendam que o faraó por ocasião do êxodo do povo de Israel do Egipto possa ter sido Ramsés II (1304-1236aC), essa tese é pouco provável.


“O relato bíblico requer um reinado de 40 anos para o faraó que perseguiu a vida de Moisés. O rei que morreu perto do fim dos anos de exílio de Moisés em Mídia era claramente o mesmo que o havia ameaçado quase 40 anos antes Ex. 2:23; 4:19). Ora, dentre todos os reis da 18º dinastia, somente Tutmose III teve um reino tão longo. Ele é o único governante, próximo do período durante o qual o êxodo poderia ter ocorrido, que reinou tanto tempo. 


Com excepção de Ramsés II. Porém, Ramsés é geralmente associado ao faraó do êxodo, não ao faraó cuja morte possibilitou o retorno de Moisés ao Egipto, e o faraó anterior a Ramsés´não teve um reinado tão longo. E se Ramsés fosse o rei que forçou o exílio de Moisés, e não o do período em que ocorreu o êxodo, ainda há o problema de que 1236aC (data do seu falecimento) é uma data muito longe para ser satisfatória”, argumenta Merril com precisão.


Porém mais dois argumentos de Merril fecham a questão. “Amenotepe II morava em Menfis e, aparentemente, reinou daquele local por um bom tempo. Isso coloca-o em grande proximidade com a terra de Gósen, fazendo-o bastante acessível a Moisés e Arão. Em segundo lugar, as evidências sugerem que o governo de Amenotepe não passou para o seu filho mais velho, mas para o caçula Tutmose IV. Essa é uma informação subentendida na chamada “Estrela do Sonho” , que foi encontrada na base da Grande Esfinge de Mênfis. O texto, que regista um sonho no qual Tutmose IV recebeu a promessa de que um dia viria a ser rei, sugere que o seu reino sucedeu mediante uma imprevista mudança no destino, como a morte prematura do irmão mais velho, uma possível referência à décima praga, da matança dos primogénitos, conforme Êx. 12:29”, aerremata Merrill.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

“Cientista prova a existência de deus e ganha um dos mais cobiçados prêmios”, de acordo com a Revista ´Isto É´. veja a reportagem!

da Revista “Isto É”
Através de leis da física e da filosofia, pesquisador polonês Michael Heller mostra que Deus existe e ganha um dos mais cobiçados prêmios. Ele montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo.
Como um seminarista adolescente que se sente culpado quando sua mente se divide, por exemplo, entre o chamamento para o prazer da carne e a vocação para o prazer do espírito, o polonês Michael Keller se amargurava quando tentava responder à questão da origem do universo através de um ou de outro ramo de seu conhecimento – ou seja, sentia culpa.
Ocorre, porém, que Keller não é um menino, mas sim um dos mais conceituados cientistas no campo da cosmologia e, igualmente, um dos mais renomados teólogos de seu país. Entre o pragmatismo científico e a devoção pela religião, ele decidiu fixar esses seus dois olhares sobre a questão da origem de todas as coisas: pôs a ciência a serviço de Deus e Deus a serviço da ciência. Desse no que desse, ele fez isso.
O resultado intelectual é que ele se tornou o pioneiro na formulação de uma nova teoria que começa a ganhar corpo em toda a Europa: a “Teologia da Ciência”. O resultado material é que na semana passada Keller recebeu um dos maiores prêmios em dinheiro já dados em Nova York pela Fundação Templeton, instituição que reúne pesquisadores de todo o mundo: US$ 1,6 milhão.
O que é a “Teologia da Ciência”?
Em poucas palavras, ela se define assim: a ciência encontrou Deus. E a isso Keller chegou, fazendo- se aqui uma comparação com a medicina, valendo-se do que se chama diagnóstico por exclusão: quando uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença. De volta agora à questão da formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós, nele. Nesse “buraco negro” entra Deus.

Com repercussão no mundo inteiro, o seu estudo e sua coragem em dizer que Deus rege a ciência naquilo que a ciência ainda tateia abrem novos campos de pesquisa. “Por que as leis na natureza são dessa forma? Keller incentivou esse tipo de discussão”, disse a ISTOÉ Eduardo Rodrigues da Cruz, físico e professor de teologia da PUC de São Paulo.

Keller montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo. “Em todo processo físico há uma seqüência de estados. Um estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito. E há sempre uma lei física que descreva esse processo”, diz ele. E, em seguida, fustiga de novo o pensamento: “Mas o que existia antes desse átomo primordial?”
Essas questões, sem respostas pela física, encontram um ponto final na religião – ou seja, encontram Deus. Valendo-se também das ferramentas da física quântica (que estuda, entre outros pontos, a formação de cadeias de átomos) e inspirando-se em questões levantadas no século XVII pelo filósofo Gottfried Wilhelm Leibniz, o cosmólogo Keller mergulha na metáfora desse pensador: imagine, por exemplo, um livro de geometria perpetuamente reproduzido.
Embora a ciência possa explicar que uma cópia do livro se originou de outra, ela não chega à existência completa, à razão de existir daquele livro ou à razão de ele ter sido escrito. Keller “apazigua” o filósofo: “A ciência nos dá o conhecimento do mundo e a religião nos dá o significado”. Com o prêmio que recebeu, ele anunciou a criação de um instituto de pesquisas. E já escolheu o nome: Centro Copérnico, em homenagem ao filósofo polonês que, sem abrir mão da religião, provou que o Sol é o centro do sistema solar.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Hindus sacrificam milhares de animais à deusa Gadhimai

Hindus sacrificam milhares de animais à deusa Gadhimai

A matança de búfalos, cabras, ovelhas, pombas e galinhas ocorre a cada cinco anos em um templo na uma pequena cidade no sul do país, a 150 km de Kathamandu, na fronteira com a Índia.
Estima-se que em 2009 mais de 250 mil animais foram mortos por fiéis armados com facas curvas. A carnificina foi presenciada por mais de um milhão de hindus.
Os fiéis matam os animais para agradar a deusa de modo que ela atenda a seus pedidos, como obtenção de melhora financeira, melhora na saúde e nascimento de filho.
O Nepal tem cerca de 27 milhões de habitantes e a maioria (80%) é hindu. Fiéis que moram em países vizinhos também participam da matança.
Em setembro, o governo da Índia anunciou a proibição de compra de carne da região do ritual à Gadhimai. Ativistas estão patrulhando a fronteira para garantir a determinação.
Sacerdotes hindus defendem o ritual com a argumentação de que os animais são mortos com um só golpe, de forma a não ter sofrimento.
COMO EXPLICAR ISSO?
Quando eu ouço críticas ao dízimo cristão ou as ofertas em adoração ao unico e verdadeiro Deus, eu fico estarrecido com tamanha ignorância. Desde que o mundo é mundo as culturas mais remotas fazem oferendas aos seus deuses. A questão central é que: O Deus verdadeiro Senhor dos céus e da terra jamais aceitou o que esses deuses estranhos aceitam, a saber: sacrifícios humanos, sacrifícios de milhares de animais e devoção total, sob a pena de serem punidos se não fizerem. Embora existam pastores ladrões que se utilizam da boa vontade dos fieis, temos que partir do princípio de que se cremos "Nele" devemos crer também que a vingança é "Dele". Deus exige que seus servos, sejam no mínimo parecido com ele mesmo que doou seu unico filho em favor de nós. Sabe o que é triste? é que até aqueles que se dizem servos do Deus verdadeiro, por estar tão apegado ao dinheiro e aos bens não conseguem nem de longe, serem parecidos com o seu Deus. É claro que a motivação de todas as seitas e religiões que fazem oferentas é o benefício material ou espiritual. Este é o diferencial dos servos de Deus que o adoram com suas vidas e seus bens no altar, pois nós o fazemos por amor o amor que sacrifica, assim como Cristo se sacrificou por nós.                                                                                               
Pr Gilberto D. Rosa    

quinta-feira, 14 de maio de 2015


Menino volta à vida após mãe orar a Deus


Um menino que voltou à vida após sua mãe orar no hospital virou uma história de milagre. John Smith, 14 anos, foi considerado morto pelos médicos que o atenderam após passar 15 minutos debaixo d’água em um lago com a superfície congelada. A médica que atendia a ocorrência afirmou que poucos segundos após a oração, o menino voltou à vida. A enfermeira que acompanhava o caso se emocionou na entrevista concedida à emissora afiliada da rede NBC News do estado do Missouri, nos Estados Unidos.

quarta-feira, 6 de maio de 2015


  

   A prática homossexual é conhecida desde os tempos remotos. Muito se tem debatido sobre isto seja em qualquer área, mas a que mais tem sido  atacada pelos militantes homossexuais é a área da religião. Seja quem for que  se interponha entre a liberdade de expressão do homossexuais tem sido  duramente combatido, muitos "pastores e líderes" tem feito vista grossa e não combatido esta abominação. É triste ver o pecado ser tolerado  abertamente, e muitas vezes defendido com unhas e dentes. Há sérios problemas com a  pratica homossexual e sua variantes. Nestes últimos tempos a palavra tolerância  tem sido a mais usada na imprensa a cerca do homossexualismo; e no entanto quando se fala nos cristãos é só para malhar. O que Deus diz na Bíblia  sobre a pratica homossexual?  A Bíblia é imparcial e tolerante nesta área das preferência sexuais de cada um? Ou ela dita como deve ser nossa vida e conduta? Homossexualismo é algo normal, ou Deus abomina?
Vejamos desde o começo:
Gênesis 1:27 E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Deus não criou o Joaquim e o José, Nem Adão e João. Deus fez o homem e a mulher, só o relacionamento entre um homem e uma mulher que é plenamente realizado. O relacionamento homossexual é aberrante de desnatural. Um  homem foi criado com certas características e a mulher com outras  características distintas. As mulheres geralmente são mais emotivas que os homens, as mulheres tem uma visão de detalhes, a mulher tem uma certa fragilidade  maior que os homens. Deus fez dois seres diferentes para viverem em harmonia  um com o outro, pela lógica quando pegamos um quebra-cabeças, as peças tem  que ser diferentes para se encaixarem. Muitas vezes os homossexuais  acreditam que os crentes tem preconceitos contra eles, muitos não entendem que  não temos preconceitos contra ninguém, nós devemos e somos ensinados a amar  à todos. Mas não podemos e não devemos tolerar o pecado e a Bíblia deixa  claro que o homossexualismo é pecado.
Levítico 18:22 Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é
Para Deus a pratica homossexual é abominação, é pecado, embora várias igrejas alexandrinas, modernas tenham pregado a favor da pratica homossexual a Bíblia é clara neste ponto:
Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.E, semelhantemente,  também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua  sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e  recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. Rm.1:26-27.
A Bíblia chama a pratica homossexual de "PAIXÕES INFAMES", ela não diz que é amor, e deixa claro que não pode haver qualquer tipo de amor na pratica homossexual. Aqui vale uma advertência, a Bíblia condena TODO tipo de relacionamento homossexual, seja masculino ou feminino, ou seja entre dois HOMENS, ou  entre duas MULHERES, interessante é que não existe identidade homossexual por  mais que tentem provar isto. Só existem homens ou mulheres. Deus não criou  outro ser de outro sexo a não ser estes dois: HOMEM ou MULHER.
A bíblia diz que "mudaram o uso natural" portanto Deus diz que o homossexualismo não é natural. Segundo diz que é "contrário a  natureza"; ou seja não é correto falando em termos de biologia e sociologia. Diz que  isto é pura "sensualidade", quando falamos sobre não se natural, muitos defensores do comportamento homossexual diz: "mas nós nos satisfazemos  muito mais que um casal , um homem e uma mulher"; primeiro, creio que não  estejam sendo honestos, mas segundo a Bíblia diz que eles estão se inflamando  em sua sensualidade, assim, compreendemos que eles podem satisfazerem-se  com  seu pecado, mas não se tornam felizes. A Bíblia deixa claro que este tipo  de relacionamento é torpe, distorcido.
A Bíblia diz que recebem em si mesmos a recompensa de seu erro. O que acontece é que não estamos aqui para atacar os homossexuais, mas para discordar do homossexualismo.
A Bíblia também é contra o travestismo, ou seja um homem usar roupas de mulher e vice-versa.
Deuteronômio 22:5 Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao SENHOR teu Deus.
Deus diz que é abominação. Deus criou o casamento e fora disto qualquer pratica é abominável para Deus.
Hebreus 13:4 Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem  mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.
Ainda sobre o homossexualismo, efeminados, ele diz:
1 Coríntios 6:10 Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores  herdarão o reino de Deus.
Deus diz que não herdarão o reino de Deus. Sodomitas aqui se refere aos homossexuais e aqueles que praticam pecados sexuais. Outro texto que  mostra isto é:
1 Timóteo 1:10 Para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina,
Ser sodomita é ser contrário a Sã doutrina, ou seja os que aprovam as praticas homossexuais serão julgados por isto. Nós pregamos que Jesus pode salvar e transformar qualquer pessoa, veja:
1 Timóteo 1:15 Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou  o principal.
Ele faz daquele que o recebe uma nova Criatura:
2 Coríntios 5:17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
Homossexualismo é uma prática aprendida e pode ser apagada e a pessoa  pode deixar de ser um homossexual, há vários testemunhos de ex-homossexuais. O pecado gera escravidão, mas Jesus quer dar libertação:
João 8:36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
João 8:32 E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Deus tem um grande e infinito amor e tem o poder de libertar das drogas, dos vícios, do homossexualismo.

quarta-feira, 29 de abril de 2015


Vivemos uma época de muitas nomenclaturas ministeriais no meio evangélico brasileiro. Alguns líderes de diferentes denominações cristãs, mesmo atuando nas mesmas funções, usam termos e nomes diferentes como apóstolos, pastores, bispos, presbíteros e muitos outros. Infelizmente conseguimos identificar que alguns ministros usam algumas nomenclaturas bíblicas por uma busca de autoridade eclesiástica e um suposto poder espiritual, criando assim uma visível contradição quanto ao real significado do título e dos nomes na Bíblia.
O que pretendo aqui é expor de forma clara a etimologia de cada título, bem como seu uso prático na Bíblia, interpretando conforme o contexto das Escrituras e comparando-os aos dias atuais. É bem certo que você se impressionará com alguns desses significados devido ao grande equívoco e falta de harmonia bíblica criada por nossos mestres-servos.
Estaremos abordando os significados dos seguintes termos: Pastor, presbítero, bispo, apóstolo, diácono, reverendo, missionário e cooperador. Escolhi lembrar do cooperador pois existe também algo muito impressionante nesse termo, contrário em nossos dias.

Pastor, Presbítero e Bispo

No contexto do Novo Testamento, os termos pastor, presbítero e bispo, incrivelmente descrevem os mesmos servos. Trata-se de líderes atuando em igrejas locais, cuidando do rebanho de Deus, a Igreja de Cristo (Atos 20.17,28; 1ª Pedro 5.1-3; Tito 1.5-7). As várias palavras, mesmo diferentes, identificam os mesmos homens, mas é importante entender que cada palavra tem seu próprio significado. Essas variações de sentido ajudam a mostrar aspectos diferentes do trabalho dos ministros que cuidavam de uma congregação.
Para uma compreensão bem definitiva, irei apresentar os significados desses termos, dentro de uma ordem cronológica de surgimento e uso comum nos tempos bíblicos.

O Pastor - As primeiras vezes que aparecem o termo pastor na Bíblia se referem a alguém cuidando de um rebanho (Gn. 13.7; Gn. 13.8; Êx. 2.17). Mas a partir do registro do 1º livro dos Reis 22.17 em diante, o nome é usado como forma figurativa para expressar situações referentes ao cuidado: “Então disse ele: Vi a todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para sua casa”.
O salmista Davi, o mais expressivo pastor de ovelhas das Escrituras também fez uma belíssima comparação: “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará” (Sl. 23.1ss).
Concluímos então que a figura do Pastor no Antigo Testamento não estava ligada à uma autoridade espiritual, visto que nessa esfera se destacavam sacerdotes, profetas e outros levantados pelo Senhor. O pastor de fato era alguém responsável para cuidar do rebanho, que a partir da Antiga Aliança, não eram pessoas e sim animais. Mas o termo figurativo ficou marcado, pois fora dito pelo Senhor até mesmo no Pentateuco (Nm. 27.17).
Quando chegamos ao cenário histórico do Novo Testamento vemos os líderes sendo chamados para “pastorear” o rebanho de Deus. E essa nomenclatura passou a ser usada justamente por causa das próprias palavras de Cristo, quando usando a figura de metáfora, disse de Si mesmo: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido”. (Jo. 10.11-14).
Jesus usou a comparação por que sabia muito bem acerca do cuidado do pastor com as ovelhas nos campos. Ser pastor a partir daquele momento, na visão bíblica e neotestamentária, significava cuidar de vidas da mesma forma que Cristo demonstrou no cuidado e ensino no seu ministério na terra. Ele consolou pessoas, guiou, orientou, pregou, cuidou da alma ferida e alimentou multidões. Foi humilde perdoando, lavando os pés dos discípulos para mostrar exemplo, protegendo e dando a sua vida. Essas são características não apenas dos pastores, mas de qualquer pessoa que tenha a responsabilidade de cuidar do rebanho do Senhor.

O Presbítero – do grego πρεσβυτερος (presbyteros), “ancião” em algumas versões da Bíblia, descreve alguém de idade mais avançada, experiente. A palavra é usada no Novo Testamento para identificar alguns dos líderes entre os judeus. No livro de Atos e nas epístolas, os homens que pastoreavam e supervisionavam as igrejas locais foram frequentemente chamados de presbíteros (Atos 11.30; 14.23; 16.4; 20.17; 21.18; 1ª Timóteo 5.17,19; Tito 1.5; Tiago 5.14; 1ª Pedro 5.1; 2ª João 1; 3ª João 1).  Necessariamente eram os cristãos mais maduros da congregação. Usavam seu conhecimento e experiência para servir como modelos e ensinar o povo de Deus.
Nas referencias que apresentamos, interligando as palavras pastor e presbíteros, temos as mesmas pessoas pelo seguinte fato: Os presbíteros foram chamados para pastorear o rebanho de Deus. Isto é, os pastores do Novo Testamento eram os mesmos líderes (presbíteros) que estavam à frente do cuidado da igreja. E mais, recebiam muito bem para isso conforme 1ª Timóteo 5.18 que diz: “Os presbíteros que administram bem a igreja são dignos de dobrados honorários, principalmente os que se dedicam ao ministério da pregação e do ensino”. (Versão King James). Observe que muitos presbíteros que eram de fato os pastore,s pregavam e ensinavam.

O Bispo - o termo vem do grego antigo επίσκοπος, (episkopos) “inspetor”, “superintendente”. Em 1ª Pedro 2.25, a referência ao Senhor indica uma função além do pastoreio, enquanto pastor. Várias outras passagens usam essa palavra para descrever uma responsabilidade maior do mesmo pastor que foi escolhido para guiar os discípulos de Cristo no seu trabalho na igreja (Filipenses 1.1; 1ª Timóteo 3.2; Tito 1.7).
Mas o texto de Atos 20 e seus versículos é claríssimo na interligação das pessoas do pastor, presbítero e bispo. No verso 17 Paulo convoca os presbíteros para uma reunião, sendo que no verso 28 ele chama os presbíteros de bispos, encojando-os ao zelo no pastoreio – “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue”.
O que na verdade revela o texto é que Paulo está diante de presbíteros (pastores) que tinham a função de supervisionar (epískopos-bispos) várias igrejas. Sendo assim, pastores, bispos e presbíteros não são três ofícios diferentes, e sim três palavras que descrevem aspectos diferentes dos mesmos homens. Os bispos de hoje devem ser, de acordo com o texto, aqueles que chamamos de presidentes da igreja Sede, que deve estar na condição de uma igreja-mãe com várias congregações.

Apóstolo – esse título parece ser o mais cobiçado em nossos dias. Houve uma avalanche no surgimento de apóstolos tão grande como em nenhum outro momento na história da Igreja. Mas biblicamente e historicamente analisado há muitos equívocos quanto ao chamado e função nessa nomenclatura “apostólica”.
O termo grego πόστολος, (apóstolos) significa enviado. Em se tratando de originalidade literária, o termo usado por Jesus aos escolhidos para a pregação e propagação do Evangelho, denota uma missão para os lugares mais distantes, onde ainda não chegara a mensagem de Salvação – “Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações” (Mateus 28.19ª).
Os textos mais surpreendentes e reveladores das Escrituras, nos versículos de Atos 15, mostram presbíteros (pastores e bispos) ao lado dos apóstolos, deixando claro que nenhum líder da igreja teve a ousadia de se auto intitular apóstolo, pois sabiam que se tratava de uma nomenclatura exclusiva de Jesus aos doze enviados – “Tendo tido Paulo e Barnabé não pequena discussão e contenda contra eles, resolveu-se que Paulo e Barnabé, e alguns dentre eles, subissem a Jerusalém, aos apóstolos e aos presbíteros, sobre aquela questão”.(Atos 15.2). “E, quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e presbíteros, e lhes anunciaram quão grandes coisas Deus tinha feito com eles”. (Atos 15.4). “Congregaram-se, pois, os apóstolos e os presbíteros para considerar este assunto”. (Atos 15.6). “Então pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, eleger homens dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens distintos entre os irmãos”. (Atos 15.22). “E por intermédio deles escreveram o seguinte: Osapóstolos, e os presbíteros e os irmãos, aos irmãos dentre os gentios que estão em Antioquia, e Síria e Cilícia, saúde”. (Atos 15.23).[negritos do autor].
            Partindo do relato de Atos, que é o contexto primitivo, para a História da Igreja nos períodos da idade média e moderna, não encontramos nenhum registro de uso do termo apóstolo, a não ser o reconhecimento da Igreja a pessoas que estavam na condição ministerial dos apóstolos de Cristo, quanto a lugares e condições como Willian Carey, Charles Finney, George Whitefield e outros desse nível.
Os apóstolos de Cristo não levantaram novos apóstolos, mas pastores e líderes na igreja.
            Mas isso não significa que não podemos usar o termo apóstolo em nossos dias. Basta seguirmos a etimologia da palavra, a função designada e, a contextualização do termo, o que nos trará o resultado do nome Missionário. Ou seja, os verdadeiros apóstolos dos nossos dias são os missionários que estão distantes, enfrentando os desafios de culturas diferentes, passando aflições até mesmo com suas famílias, para que o Evangelho salvador alcance corações longínquos. Considere isso biblicamente correto.

Reverendo – o termo vem do latim reveréndus indicando alguém que deve ser reverenciado. É um tratamento dado as autoridades eclesiásticas de algumas igrejas cristãs históricas.
Já houve muitos debates acerca desse título, pois alguns o consideram um termo equivalente à reverência dada à Deus, o que é puro engano, pois a real etimologia da palavra “reverência” em se tratando da raiz do “reverendo” é “respeito profundo”, “acatamento”, “consideração”. Não se pode confundir reverência com adoração, pois são palavras de significados bem distantes. Temos reverência no culto, mas o culto não é Deus, é para Deus. Temos reverência diante de um tribunal, mas o tribunal não é Deus. Com isso fica claro que a reverência é algo natural tanto para as questões espirituais como humanas.
Mas a grande pergunta é: Pode o ministro ser chamado de Reverendo?
A observância no título de reverendo aplicado aos líderes da igreja, numa visão de respeito e consideração, pode ser melhor explicado tendo com exemplo a interpretação real do termo bíblico “santo” do hebraico Kadosh, utilizado para mostrar um atributo comunicável de Deus.
Kadosh significa também algo sagrado, ou um indivíduo que foi consagrado perante outras pessoas. Existem diversas variações para Kadosh: Kadesh significando sagrado, Kidush que significa santificação, ou consagração, as palavras Yom kadosh significando dia Santo e, Kadish que significa santificação. Observe que todas as palavras estão relacionadas à Deus, mas mesmo assim, no Novo Testamento, somos chamados também de “santos”, principalmente nas epístolas, e isso não significa que nos igualamos à Deus, pelo contrário, santos porque somos separados para Ele.
Dessa forma, a palavra Reverendo não indica que alguém deva ser reverenciado ao nível de Deus, mas ser respeitado e considerado na função chamada por Deus.

Diácono - a palavra no grego διάκονος, (diákonos) é "ministro", "servo", "ajudante" e denota uma categoria de obreiro assistencial, cerimonial, preservador, orientador, servidor etc.
Mas se engana quem pensa que a instituição do diaconato está definida em Atos capítulo 6. O vocábulo diakonein nesse texto não é técnico, tratando apenas de “servidores” incumbidos de distribuir os fundos às viúvas necessitadas. Se fossemos partir dessa aplicação do texto concluiríamos que a função dos diáconos seria dentro desse limite, o cuidado com as viúvas.
Os textos que revelam as funções ministeriais dos diáconos estão nas epístolas de Paulo aos Filipenses e a Timóteo: “Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos” (Filipenses 1.1). Atente que logo no verso 1 Paulo revela o contexto ministerial do diaconato, que o coloca na posição de oficial da igreja ao lado do bispo. O texto junto ao contexto histórico revela que os diáconos auxiliavam os pastores em suas funções, sendo importante lembrar que, quando um ministro tinha a necessidade de se ausentar da liderança e pastoreio da congregação, quem assumia a direção era justamente o diácono, que nessa hora era reconhecido pela mesma capacidade.
            A carta à Timóteo é mais reveladora ainda, quando Paulo declara e orienta: “Os diáconos igualmente devem ser dignos, homens de palavra, não amigos de muito vinho nem de lucros desonestos”.(1ª Timóteo 3.8) “Devem ser primeiramente experimentados; depois, se não houver nada contra eles, que atuem como diáconos”(Vs.10), “O diácono deve ser marido de uma só mulher e governar bem seus filhos e sua própria casa”.(Vs.12).
            Usando o texto mais uma vez dentro de seu contexto fiel, podemos resumir que as orientações dadas aos diáconos veem logo após a dos bispos (presbíteros, pastores), concluindo que o diácono tem o mesmo nível de responsabilidade desses, sendo o verdadeiro auxiliar do ministro.
            O diaconato é um ministério de verdadeira excelência!

            O Cooperador – Você já se perguntou alguma vez por que o apóstolo Paulo ao final de algumas epístolas faz menção dos cooperadores? Pois bem, pasme: os cooperadores eram os cristãos mais capacitados (ministerialmente) para o auxílio em todas as áreas da igreja!
            Era comum nos tempos bíblicos a menção de pessoas importantes ao final de uma epístola ou registro relevante. O primeiro exemplo vem da carta aos Romanos, onde o apóstolo além de apresentar uma extensa lista de cooperadores, faz questão de frisar que, ele não escreveu a carta, mas apenas ditou para Tércio, o grande cooperador (Rm. 16.22).
            Cooperadores ilustres são mencionados com grande destaque: “Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores” (Filemom 1.24). “Saudai a Priscila e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus” (Romanos 16.3). “As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áqüila e Priscila, com a igreja que está em sua casa”. (1ª Coríntios 16.19).
            De fato, os cooperadores que as epístolas mencionam possuíam capacidade maior que muitos dos irmãos, pois eles ajudavam na organização do culto, na abertura de novos trabalhos, na comunicação, na pregação, evangelização, nas viagens, assistência aos obreiros em geral. Eram homens e mulheres com visão muito ampla e espírito de trabalho e cooperação além das expectativas.
            O tratamento que vemos hoje com os atuais cooperadores (principalmente nas igrejas pentecostais) está muito fora da realidade bíblica. Precisamos valorizar e reconhecer os trabalhos dos verdadeiros cooperadores.
 
            Conclusão – diante da investigação bíblica aqui exposta, respeitando os princípios e regras da hermenêutica, numa exegese séria e fiel, devemos considerar que alguns líderes que usam nomenclaturas ministeriais não condizentes com a observância das Sagradas Escrituras, desrespeitam os termos estabelecidos por Deus e, ignoram as designações de ordem eclesiais estruturadas pela igreja neotestamentária.
            O que nos parece de verdade é uma inversão de significados e termos mal entendidos, onde muitos se esquecem do verdadeiro sentido do chamado para liderar vidas.
O ministro ideal é aquele que, primeiramente, é considerado por seus liderados como o maior dos servos. Os seguidores, de bom grado, concedem, a esses líderes a autoridade para liderá-los, porque vêem nele alguém altruísta e voltado para os demais. Como ministro de Deus, sua tarefa é levar as pessoas a buscarem uma transformação e não apenas formular e impor leis, por meio de um suposto poder espiritual gerado por títulos. Ele realiza uma mudança de cada vez.
O líder percebe que as pessoas são seu único e maior bem na igreja, e executa suas tarefas fortalecido pelo Espírito Santo. Usa o poder do amor para transmitir novos valores.
Desejamos como ovelhas, muito mais líderes guiados pelo Espírito, do que homens movidos por títulos que em muitos casos exalta o próprio ego.