quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Rio de Janeiro

Pastor miliciano usava igreja para agiotagem

Operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio prende 11 acusados de integrar a milícia 'Liga da Justiça'. Grupo usava igreja evangélica como escritório

Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
Pastor Dijanio Aires Diniz
Pastor Dijanio Aires Diniz (Reprodução)
Conhecidas por recrutar policiais, políticos e tentar a aproximação com autoridades, as quadrilhas de milicianos que atuam no Rio de Janeiro se apropriam de todo tipo de atividade que possa ser lucrativa – do transporte ilegal à venda de ‘proteção’ em áreas carentes. Uma operação deflagrada pela Polícia Civil, pelo Ministério Público e pela Secretaria de Segurança do Rio, na manhã desta quinta-feira, revelou uma nova e perversa forma de atuação desses grupos: a agiotagem, praticada dentro de uma igreja evangélica, sob o comando do próprio pastor.
Onze acusados foram presos, dois continuam foragidos. A figura que chama mais atenção entre os capturados por agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) é o pastor Dijanio Aires Diniz, chamado de “Pastor”. Ele se entregou pouco depois das 13h na sede da delegacia. De acordo com as investigações, Diniz era ele o agiota mais atuante do grupo, e usava as dependências da Igreja Pentecostal Deus é a Luz, em Campo Grande, como escritório para empréstimos e cobranças. As taxas chegavam a 30%, com ameaças e uso de violência contra os inadimplentes.
“A igreja funcionava como escritório da milícia. As investigações apontam que a igreja foi criada com o intuito de aproximar os criminosos das pessoas daquela região de forma disfarçada. Ele é bastante violento, agressivo com os que pegavam empréstimos e tinham dificuldade de pagar os juros extorsivos. Temos gravações em que o pastor faz ameaças de morte aos que pegaram dinheiro emprestado. Ele ameaçava inclusive matar parentes dos devedores”, afirmou o delegado Alexandre Capote, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco)
O pastor, segundo a Polícia Civil, chefiava uma rede de agiotas com a ajuda de um ex-policial militar, Carlos Henrique Garcia Ramos. Delegado titular da Draco-IE, Alexandre Capote, o ex-PM é conhecido pela truculência. Carlos Henrique está preso desde maio deste ano, quando foi capturado extorquindo a quantia de 120.000 reais de uma vítima. “O pastor era a figura do lobo em pele de cordeiro. À comunidade, ele passava a imagem de homem de Deus, de pregador. Ele explorava a fé das pessoas induzindo fiéis a votarem em determinados candidatos. É um homem perigoso, que fazia ameaças inclusive dentro da igreja”, afirmou o promotor de justiça Marcus Vinícius Moraes da Costa Leite, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
A operação Pandora II tem como alvo milicianos do grupo conhecido como Liga da Justiça – que já foi comandado pelo ex-vereador Jerônimo Guimarães e Natalino Guimarães, irmãos e presos por crimes ligados à milícia. A ação apreendeu um caminhão de combustível, cinco carros importados, armas, munição e 5.000 reais, além de computadores e documentos em poder do grupo. Além do pastor, continuam foragidos André Marcelo Botti de Andrade, conhecido como “Botti”, e Cléber Oliveira da Silva.
Entre os crimes atribuídos ao grupo estão a venda ilegal de combustível – suspeita-se, adulterado –, exploração de transporte clandestino, máquinas de caça-níqueis, cobrança de “taxa de segurança” , venda de gás e agiotagem. Segundo a polícia, a renda mensal do grupo é de cerca de 500 mil reais. “Esse grupo explora o transporte alternativo, a venda de gás e de combustível adulterado, a agiotagem, gato de TV a cabo. Ou seja, tudo o que eles identificam que pode dar dinheiro. Eles passam por cima de quem ousar ficar no caminho dele”, relatou Capote.

sábado, 14 de setembro de 2013

A fé em Deus e a ciência se contradizem?






Deus existe?
Algumas pessoas não sabem responder a essa pergunta. Outras não têm dúvidas: “É claro que sim”. Ou: “Não”. O físico inglês Stephen Unwin lançou um estudo matemático com uma resposta mais exata: Deus tem 67% de chances de existir.
O passo-a-passo de suas equações está no livro The Probability of God (“A Probabilidade de Deus”, inédito no Brasil). Unwin usou uma fórmula criada há 200 anos, o cálculo bayesiano. Começa-se com uma probabilidade de 1 para 1. Deus tem 50% de chances de existir e 50% de não existir. A partir daí, somam-se evidências contra ou a favor da afirmação inicial. “A idéia foi equilibrar nosso lado que precisa de evidências racionais com nossa capacidade de acreditar em algo por intuição”, afirmou o físico.
Exemplo: dar dinheiro a desabrigados sem esperar nada em troca é uma evidência da existência do Bem. E é mais provável que o Bem exista em um mundo com Deus. Já um furacão seria uma evidência de um mundo sem Deus.
O livro inclui uma planilha Excel para que o leitor possa reunir suas próprias evidências e fazer seu cálculo pessoal da existência divina. “O fascinante é que, como 67% não é uma resposta definitiva como ‘sim’ ou ‘não’, para acreditar em Deus é preciso mesmo ter fé.”
 Êpa! Mas, se a conclusão é que precisamos ter fé, para que estamos fazendo cálculos bayesianos?

Pergunta: "A fé em Deus e a ciência se contradizem?"

Resposta: A ciência se define como “a observação, identificação, descrição, investigação experimental e explicação teórica de fenômenos”. A ciência é um método que a humanidade pode usar para obter uma maior compreensão do universo natural. É uma busca pelo conhecimento através da observação e adivinhação. Os avanços na ciência demonstram o alcance da lógica e imaginações humanas. Entretanto, a crença de um cristão na ciência nunca deve ser como nossa crença em Deus. Um cristão pode ter fé em Deus e respeito pela ciência, contanto que nos lembremos do que é perfeito e do que não é.

Nossa crença em Deus é uma crença de fé. Cremos em Seu Filho para a salvação, temos fé em Sua Palavra para instrução e fé em Seu Santo Espírito para orientação. Nossa fé em Deus deve ser absoluta, pois quando colocamos nossa fé em Deus, confiamos em um Criador perfeito, onipotente e onisciente. Nossa crença na ciência deve ser intelectual, e nada mais. Podemos contar com a ciência para fazer muitas coisas importantes, mas também podemos ter por certo que a ciência cometerá erros. Se colocarmos fé na ciência, confiamos no homem imperfeito, pecador, mortal e limitado. A ciência através da história tem se equivocado a respeito de muitas coisas, como o formato da terra, vacinas, transfusões de sangue e até mesmo reprodução. Deus jamais se equivocou.

Um cristão não deve temer a verdade, e então não há razão para que um cristão tema ou odeie a boa ciência. Aprender mais sobre como Deus construiu nosso universo ajuda a raça humana a apreciar a maravilha da criação. Expandir nosso conhecimento nos ajuda a combater a enfermidade, a ignorância e mal entendidos. Contudo, é perigoso quando os cientistas buscam sua fé na lógica humana acima da fé em nosso Criador. Estas pessoas não se diferenciam em nada de qualquer devoto de uma religião: escolheram a fé no Homem, e encontrarão fatos para defendê-la. esta escrito: maldito o homem que confia no homem e faz da carne o seu braço. Jeremias 17:5.

Ainda assim, os cientistas mais racionais, mesmo aqueles que se recusam a crer em Deus, admitem que há um grande vazio em nosso entendimento do universo. Eles admitem que nem Deus nem a Bíblia podem ser provados ou deixar de ser provados pela ciência, assim como muitas de suas teorias favoritas também não podem ser provadas ou deixar de ser provadas. A ciência existe para ser uma disciplina verdadeiramente neutra, que busca somente a verdade. E Deus sempre teve a intenção de que viéssemos a Ele através da fé, e não através da lógica.

Grande parte da ciência apóia a existência da obra de Deus. Salmos 19:1 nos diz: “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.” Conforme a ciência moderna descobre mais a respeito do universo, mais evidências encontramos a respeito da Criação. A assombrosa complexidade da reprodução do DNA, as intrincadas e interconectadas leis da física e a absoluta harmonia das condições e química aqui na terra, tudo isso serve de prova à mensagem da Bíblia. Um cristão deve abraçar a ciência que busca a verdade, mas rejeitar os “sacerdotes da ciência” que colocam a sabedoria humana acima de Deus.



sexta-feira, 6 de setembro de 2013

AS PROVAS CONCRETAS A RESPEITO DA BÍBLIA

A Bíblia é o livro que mais fala sobre Jesus Cristo e a mesma é indubitavelmente verdadeira!

O maior registro que temos sobre a vida de Cristo está na Bíblia. Para que se consiga afirmar que Jesus nunca existiu, primeiro é preciso provar que a Bíblia é uma mentira.
Alguns até acreditam que podem fasê-lo, porém não surgiu nenhuma teoria sustentável nestes últimos dois mil anos.

Para podermos continuar com nosso estudo sobre a existência de Cristo se faz necessário através de um pequeno resumo panorâmico mostrar o quanto a Bíblia é coerente historicamente e arqueologicamente em suas narrativas e quebrar definitivamente o julgamento hipócrita e ignorante de alguns céticos.

Portões de Hatussa

Muitos pensavam que as referências à grande riqueza de Salomão eram grandemente exageradas. Registros recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava concentrada com o rei e que a prosperidade de Salomão é inteiramente possível.

 Também já foi afirmado que nenhum rei assírio chamado Sargon, como registrado em Isaías 20:1, existiu porque não havia nenhuma referência a este nome em outros registros. O palácio de Sargon foi então descoberto em Khorsabad, Iraque. 

O evento mencionado em Isaías 20 estava inclusive registrado nos muros do palácio.


Monumento do Palácio do Rei Sargon II e painel retirado do palácio mostrando uma caçada do rei Sargon II

Ainda mais, fragmentos de um obelisco comemorativo da vitória foram encontrados na própria cidade de Asdode.

Outro rei cuja existência estava em dúvida era Belsazar, rei da Babilônia, nomeado em Daniel 5. 

O último rei da Babilônia havia sido Nabonidus conforme a história registrada. Tabletes foram encontrados mais tarde mostrando que Belsazar era filho de Nabonidus e co-regente da Babilônia. Assim, ele podia oferecer a Daniel "o terceiro lugar no reino" (Daniel. 5:16) se ele lesse a escrita na parede. 

Aqui nós vemos a natureza de "testemunha ocular" do registro Bíblico freqüentemente confirmada pelas descobertas arqueológicas.

Amos Frumkin, geólogo e professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, afirma que a Bíblia pode ser considerada um dos guias mais valiosos para a pesquisa científica. 

A equipe de Frumkin foi responsável por datar, em Jerusalém, o Túnel de Siloam, descrito na Bíblia, confirmando que ele foi construído exatamente no período indicado — por volta de 700 a.C. — e acabando com uma discussão antiga no meio acadêmico e arqueológico. O túnel foi descrito como uma encomenda de Ezequias, rei da Judéia, para providenciar uma fonte secreta de água potável caso a cidade sofresse um ataque dos assírios. 

A Bíblia freqüentemente fala da nação Hetéia (2 Samuel 11:3,6,17,24; Gênesis 15:19-21; Números 13:29; Josué 3:10), mas durante anos descrentes diziam que a Bíblia estava errada. Depois, em 1906, Hugo Winckler desenterrou Hattusa, o capitão heteu. Agora sabemos que, no auge, a civilização hetéia disputou com o Egito e a Assíria em esplendor!

A Bíblia também diz que os escravos israelitas construíram as cidades egípcias de Pitom e Ramessés usando tijolos de barro misturado com palha, depois de barro com restolho, e depois apenas de barro (Êxodo 1:11; 5:10-21). Em 1883, Naville examinou as ruínas de Pitom e achou os três tipos de tijolos.

Até mesmo a veracidade dos acontecimentos do livro de Atos dos apóstolos já foram comprovados.

O testemunho de Tácito


Tácito era o governador da Ásia em 112 D.C e em seus escritos “Anais da Roma Imperial” mencionou a existência ao culto a Cristo e os cristãos que Dele se originaram. 

É importante lembrar que Tácito não era amigo da fé, portanto podemos perceber que ele menciona a existência de alguém em quem não possuía nenhum interesse. Registrando principalmente a atitude de Nero em relação aos seguidores de Jesus. 

Mesmo assim ele acaba afirmando que existiu um Jesus chamado Cristo e que morreu exatamente da forma que a Bíblia descreve isso não é negado por ele.

Tácito (56-120 d.C.) “Para destruir o boato (que o acusava do incêndio de Roma), Nero supôs culpados e infringiu tormentos requintadíssimos àqueles cujas abominações os faziam detestar, e a quem a multidão chamava cristãos. Este nome lhes vem de Cristo, que, sob o principado de Tibério, o procurador Pôncio Pilatos entregara ao suplício. Reprimida incontinenti, essa detestável superstição repontava de novo, não mais somente na Judéia, onde nascera o mal, mas anda em Roma, pra onde tudo quanto há de horroroso e de vergonhoso no mundo aflui e acha numerosa clientela” (Tácito, Anais , XV, 44 trad.) (1 pg. 311; 3)
 
O testemunho de luciano de samosata

Foi um escritor satírico do século segundo, tendo zombado de Cristo e dos cristãos. Luciano relacionou os cristãos com as sinagogas da Palestina e referiu-se a Cristo como: "...o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo... Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou" (O Peregrino Passageiro).
Luciano também menciona várias vezes os cristãos em Alexandre, o Falso Profeta, seções 25 e 29.

O testemunho de Suetônio

Suetônio era o historiador romano oficial da corte de Adriano escritordos anais da Casa Imperial (69-122 d.C.). Ele também faz referencia a Cristo e aos seus seguidores.

Suetônio, na Vida dos Doze Césares, publicada nos anos 119-122, diz que o imperador Cláudio “expulsou os judeus de Roma, tornados sob o impulso de Chrestos, uma causa de desordem”; e, na vida de Nero, que sucedeu a Cláudio, acrescenta: “Os cristãos, espécie de gente dada a uma superstição nova e perigosa, foram destinados ao suplício” (Suetônio, Vida dos doze Césares, n. 25, apud Suma Católica contra os sem Deus, p. 256-257). (1 pg. 311; 3)
 
O testemunho de Plínio o Jovem


Plínio foi o governador da Bitínia, na Ásia Menor (112 A.D.), Ele escreveu uma carta ao imperador Trajano, solicitando orientação sobre como tratar os cristãos.

Na sua carta ele relatava que já a muito vinha matando homens e mulheres, meninos e meninas. 

Devido ao grande numero de pessoas que estavam sendo mortas, tinha dúvidas se deveria continuar matando.

Estas pessoas estavam sendo mortas por se dizerem cristãs. Seu único erro era terem o costume de se reunirem antes do amanhecer num certo dia determinado, quando então cantavam responsivamente os versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não cometerem maldade alguma, não defraudarem, não roubarem, não adulterarem, nunca mentirem, e a não negar a fé quando fossem instados a fazê-lo" 

Plínio explicou que fizera os cristãos se curvarem perante as estátuas de Trajano. Prossegue dizendo que ele também "os fez amaldiçoarem a Cristo, o que não se consegue obrigar um cristão verdadeiro a fazer". (Epístolas X.96).

O testemunho de Tertuliano


Tertuliano foi Jurista e teólogo de Cartago, Seus escritos constituem importantes documentos para a compreensão dos primeiros séculos do cristianismo. Ao fazer em 197 A.D. uma defesa do cristianismo perante as autoridades romanas na África, Tertuliano menciona a correspondência trocada entre Tibérío e Pôncio Pilatos: "Portanto, naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo. 

O Senado, por não haver dado ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos cristãos" (Apologia, V.2).


O testemunho de Talo historiador samaritano

Talo, que escreveu em 52 A.D. é um dos primeiros escritores gentios a mencionar Cristo. No entanto, seus escritos se perderam, e deles temos conhecimento só através de pequenas citações feitas por outros escritores. Um destes é Júlio Africano, um escritor cristão que viveu por volta de 220 A.D. 

Um trecho bem interessante diz respeito a um comentário feito por Talo. Júlio Africano escreve: "Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse do sol — o que me parece ilógico' (é claro que é ilógico, pois um eclipse solar não poderia acontecer em época de lua cheia, e foi na época da lua cheia da Páscoa que Cristo morreu)."

Assim, a partir dessa citação percebemos que o relato dos Evangelhos acerca das trevas que se abateram sobre a terra por ocasião da crucificação de Cristo era bem conhecido, e exigia uma explicação naturalista por parte daqueles não-crentes que haviam testemunhado o acontecimento. Esta citação a um eclipse solar também é encontrada em narrativas feitas por outros escritores.

O testemunho de Phlegon de Lydia

No manuscrito deste outro escritor pagão chamado Phlegon de Lydia está registrado que em aproximadamente 138 D.C ele observou durante a época de Tibério César um eclipse do sol que ocorreu durante a lua cheia. Este fato também é mencionado pelo apologista cristão Orígenes do terceiro século e o escritor Philopon do século VI. Se tal fato menciona o momento da crucificação não se sabe bem ao certo, porem é bastante estranho um fato que não pode ser explicado por estes historiadores encaixando-se perfeitamente com as narrativas bíblicas.

A carta de Mara Bar-Serapião

No Museu Britânico é encontrado um interessante manuscrito de um filosofo estóico sírio chamado Mara Bar-Serapião. Nesta carta ele escreve da prisão para seu filho por volta de 70 D.C embora não se possa datar com precisão este manuscrito.

Na carta ele compara Jesus Cristo aos filósofos Sócrates e Pitágoras. Ele escreveu para incentivar o filho na busca da sabedoria, tendo ressaltado que os que perseguiram homens sábios foram alcançados pela desgraça. 

Suas palavras são:'Que vantagem os atenienses obtiveram em condenar Sócrates à morte? Fome e peste lhes sobrevieram como castigo pelo crime que cometeram. Que vantagem os habitantes de Samos obtiveram ao pôr fogo em Pitágoras? Logo depois sua terra ficou coberta de areia. Que vantagem os judeus obtiveram com a execução de seu sábio Rei? Foi logo após esse acontecimento que o reino dos judeus foi aniquilado. Com justiça Deus vingou a morte desses três sábios: os atenienses morreram de fome; os habitantes de Samos foram surpreendidos pelo mar; os judeus, arruinados e expulsos de sua terra, vivem completamente dispersos. Mas Sócrates não está morto; ele sobrevive nos ensinos de Platão. Pitágoras não está morto; ele sobrevive na estátua de Hera. “Nem o sábio Rei está morto; Ele sobrevive nos ensinos que deixou’”.

Sua carta também faz referência de que o Evangelho do Rei foi colocado sobre a cruz de Jesus.


O testemunho de Justino mártir


Por volta de 150 A.D., Justino Mártir, ao escrever a Defesa do Cristianismo, enviada ao imperador Antônio Pio, sugere ao imperador que consulte o relato de Pilatos, o qual Justino supunha que devia estar guardado nos arquivos imperiais.
Ele diz que as palavras "'transpassaram meus pés e mãos" são uma descrição dos cravos que prenderam suas mãos e pés na cruz; e depois de o crucificarem, aqueles que o crucificaram sortearam suas roupas e dividiram-nas entre si. E se tais coisas assim aconteceram, poderás verificar nos 'Atos' que foram escritos no governo de Pôncio Pilatos". Posteriormente ele diz: "Poderás facilmente conferir nos 'Atos' de Pôncio Pilatos que Ele realizou esses milagres" (Apologia 1.48).
Elgin Moyer, em Who Was Who in Church History (Quem foi Quem na História da Igreja), descreve Justino Mártir como um: "... filósofo, mártir, apologeta, nascido em Flávia Neápolis. Com boa formação, parece ter tido recursos suficientes para levar uma vida de estudos e viagens. Sendo um ávido inquiridor da verdade, bateu sucessivamente às portas do estoicismo, aristotelismo, pitagorismo e platonismo, mas detestou o epicurismo. No inicio teve algum contato com os judeus, mas não se interessou pela religião seguida por eles. O platonismo foi o que mais exerceu atração sobre ele, e ele imaginava que estava em vias de atingir o alvo de sua filosofia - a visão de Deus - quando, num certo dia, numa caminhada solitária à beira-mar, o jovem filósofo encontrou um idoso e venerável cristão, pessoa de semblante agradável e de uma serena dignidade. Esse humilde cristão abalou a confiança de Justino na sabedoria humana e mostrou-lhe os profetas hebreus, 'homens que viveram antes do que todos aqueles filósofos de renome, homens cujos escritos e ensinos predisseram a vinda de Cristo...' Seguindo o conselho daquele senhor idoso, esse zeloso platonista tornou-se um cristão de verdade. Ele afirmou: 'Descobri que só esta filosofia é segura e proveitosa'. Depois da conversão, ocorrida no início da idade adulta, ele se consagrou de coração à defesa e à divulgação da religião cristã"

O testemunho de Flávio Josefo


Flávio Josefo (37-100 AD) Excetuando o Novo Testamento, o mais antigo depoimento sobre Jesus que sobreviveu até hoje é o do escritor judeu Flávio Josefo. 

Disse ele: "Havia por esses dias um homem sábio, Jesus, se é que é licito chamá-lo de homem, pois operava maravilhas - mestre de homens que acolhiam a verdade com prazer. Atraiu a si muitos judeus como também muitos gentios.

"Ele era Cristo; e havendo Pilatos, por sugestão dos principais do nosso meio, o sentenciado à cruz, aqueles que antes o amavam não o abandonaram, pois apareceu-lhes vivo novamente ao terceiro dia. Isto os profetas Divinos haviam predito, bem como dez mil outros fatos maravilhosos a seu respeito; e a tribo dos cristãos, de quem tomam emprestado o nome sobrevive até hoje (Antiquites, VIII, III).

"Questiona-se a exatidão desta passagem, porque Jesus é mencionado como o Messias (o Cristo). Inteiramente autêntica ou não, ela é testemunho de que Jesus existiu.

Outras passagens igualmente interessantes são encontradas nos escritos de Josefo. Ele ainda relata: “Céstio [Galo], sem saber do desespero dos sitiados e dos sentimentos do povo, subitamente retirou seus homens, perdeu a esperança, embora não tivesse sofrido nenhum revés, e, indo contra toda a lógica, retirou-se da Cidade.” (The Jewish War [A Guerra Judaica] II, 540 [xix, 7]) Por que se retirou Galo? Qualquer que tenha sido seu motivo, a retirada permitiu que os cristãos obedecessem à ordem de Jesus e fugissem para os montes, e para a segurança. Tais citações feitas por Josefo demonstram que ele conhecia as profecias mencionadas por Cristo sobre a destruição de Jerusalém e quais atitudes deveriam ser tomadas pelos Judeus que criam Nele. (Lucas 21:20)