quarta-feira, 28 de março de 2012


DESCOBERTOS 70 LIVROS SUPOSTAMENTE ESCRITOS POR CRISTÃOS DO PRIMEIRO SÉCULO

A caverna na qual os livros foram encontrados 
Quando os pergaminhos do Mar Morto foram acidentalmente descobertos pelo pastor beduíno Mohammad El Dib, em 1947, uma reviravolta na arqueologia bíblica teve início. Textos bíblicos antiquíssimos confirmaram a confiabilidade do texto recebido. Ao que tudo indica, estamos diante de outra possível reviravolta, com a probabilidade de um novo achado arqueológico com potencial para reescrever a história dos primeiros cristãos.

A corrosão do material: fundamental para a datação 

Novos estudos indicam a autenticidade de 70 livros de metal, descobertos há cinco anos em uma remota região da Jordânia, na qual se sabe que cristãos se refugiaram durante o cerco o qual resultou na destruição de Jerusalém (em 70 d.C.). Testes já confirmaram: as corrosões no material indicam que ele pertence inequivocamente ao primeiro século. E mais: o artefato seria anterior à época de Paulo e poderia conter referências a eventos contemporâneos ou concomitantes aos últimos dias de Jesus na Terra.

O artefato é, atualmente, alvo de uma disputa entre seu proprietário (um beduíno, israelita que teria violado um acordo entre Israel e a Jordânia quantas à posse de artefatos) e o governo da Jordânia, cuja intenção é repatriar o achado. Os arqueólogos britânicos que trabalha com a descoberta teme o que seu proprietário não-cristão possa fazer com o achado.

No momento, exige-se cautela. Assim pensa o Dr. Rodrigo Silva, professor do UNASP, e doutor em arqueologia bíblica pela Universidade de Jerusalém, além de doutorando em arqueologia clássica pela Universidade de São Paulo. “Este parece ser um achado muito interessante, caso se confirme verdadeiro. Por enquanto, a prudências nos orienta a esperar, até termos novos dados laboratoriais e técnicos que certamente serão divulgados pelos especialistas”, conclui ele.

Líderes salafistas celebram a morte de líder cristão


Líderes salafistas celebram a morte de líder cristão

Cristãos de todo o Egito continuam a lamentar a perda do líder cristão Shenouda III, que faleceu na semana passada. Porém líderes islâmicos salafis do país emitiram uma nota com insultos contra Shenouda e agradeceram a Deus por sua morte
O comunicado mostra o nível de hostilidade dos salafistas* com relação aos cristãos, que agora compõe cerca de 20% do parlamento egípcio. Em uma mensagem divulgada no Facebook, um líder salafi, o xeique Wagdy Ghoneim, comemorou a morte do líder cristão.
“Nós nos alegramos com a morte dele. Ele se foi” disse Ghoneim um dia depois de Shenouda ter falecido, aos 88 anos de idade. “Que Deus faça sua vingança e coloque-o no fogo do inferno – ele e todos que andam no mesmo caminho”.
Após o líder muçulmano ter feito essa declaração, vários outros seguiram seu exemplo, disparando insultos durante a semana. Deputados salafistas se recusaram a prestar homenagens à lembrança do líder cristão.
O bispo Mouneer Anis, chefe da Diocese Episcopal Anglicana no Egito, disse que as pessoas que estão insultando o líder cristão têm tido  atitudes grosseiras e rudes, considerando a cultura do Oriente Médio. Amigos próximos de Shenouda ficaram muito tristes com os comentários.
“Eu vejo isso como atitudes que são movidas pelo ódio. Para ser honesto, eu sinto muita pena desses deputados e líderes salafistas, pois estão criticando um homem extremamente admirável”, disse o bispo anglicano.
Os comentários provocadores não são um bom sinal para os cristãos do Egito. Os adeptos ao movimento salafista, que representa um quinto das cadeiras do parlamento, organizaram a maioria dos ataques contra cristãos. Os comentários revelam o desprezo absoluto que os salafistas sentem pelos cristãos.
*O salafismo (do árabe سلفي, salafī, "predecessores" ou "primeiras gerações") é um movimento reformista islâmico que surgiu no Egito, no final do século XIX dentro do que podemos referir como período de renascimento cultural árabe. Seu intuito é trazer à sociedade atual as práticas e princípios do Islã desde seus tempos mais antigos.
Leia o livro CRISTÃOS SECRETOS e saiba mais sobre o cotidiano de cristãos que vivem em países de maioria muçulmana, como o Egito. Irmão André e Al Jansen; Ed. Vida.

sábado, 24 de março de 2012

Presidente do Sudão aumenta a pressão sobre os cristãos


Presidente do Sudão aumenta a pressão sobre os cristãos 23 mar 2012SUDÃO A população negra, isto é, não árabe, do norte do Sudão é majoritariamente cristã. No Sudão, as questões étnicas e religiosas caminham juntas, o que provoca conflitos e discriminação A “limpeza étnica” que o presidente sudanês, Omar al Bashir, se comprometeu a realizar no país é parte de seu planejamento de impedir o crescimento do cristianismo e bani-lo de uma vez por todas do norte do país (região de maioria muçulmana), segundo informações de organizações humanitárias da região. Segundo fontes locais, o exército do Sudão está direcionando suas forças militares contra os cristãos do país, pois assim receberiam apoio político-militar dos muçulmanos.Tal ação pode ser vista pela maioria muçulmana no norte do país como uma “jihad” (guerra santa). Além disso, também é um meio do Sudão conseguir o apoio de outros países islâmicos. No sul do Estado, em Kodorfan, lar de milhares de simpatizantes com o Sudão do Sul que lutaram contra as forças do governo do norte durante a guerra civil, cristãos são alvos de ataques coordenados pelo presidente Bashir e por muçulmanos radicais. As igrejas da região também sofrem com a grande oposição. “A guerra que está em curso contra os cristãos é mais uma ‘limpeza étnica’, pois querem matar também alguns muçulmanos, mas eles preferem estabelecer os cristãos como principal alvo, para obter o financiamento e apoio de países árabes” disse o membro de uma organização humanitária que atua no país. “Os muçulmanos do país veem os cristãos como infiéis e acreditam que o país precisa ser ‘islamizado’ por completo”, disse um sudanês. Entre junho de 2011 e março de 2012, quatro igrejas - Igreja Episcopal do Sudão, Igreja Católica Romana, Igreja Sudanesa de Cristo e a Igreja Evangélica Presbiteriana, foram destruídas. Pedidos de oração • Ore por proteção para os cristãos que vivem no norte do país. • Peça a Deus que conforte o coração dos nossos irmãos sudaneses para que eles perseverem na fé. • Ore para que o amor de Cristo possa unir e transformar o país devastado pela guerra e desigualdades sociais.

sábado, 10 de março de 2012


Filho de alto líder do Hamas se converte ao Cristianismo

“Espero que meu pai e minha família abram os olhos para Jesus e o Reino de Deus”

Aaron Klein
O sheik Hassan Yousef, pai de Masab.
JERUSALÉM, Israel — O filho de um dos líderes mais populares da organização terrorista Hamas mudou-se para os Estados Unidos e se converteu ao Cristianismo.
Numa entrevista exclusiva ao jornal Haaretz, Masab Yousuf, filho do sheik Hassan Yousef, líder do Hamas na Margem Ocidental, criticou duramente o Hamas, elogiou Israel e disse esperar que seu pai terrorista abra os olhos para Jesus e para o Cristianismo.
“Sei que estou colocando minha vida em perigo e estou em risco de perder meu pai, mas espero que ele entenda isso e que Deus dê a ele e à minha família paciência e disposição de abrirem os olhos para Jesus e para o Cristianismo. Talvez, um dia, poderei voltar à Palestina e para Ramalá com Jesus, no Reino de Deus”, afirmou Masab.
Masab disse que no passado ajudou seu pai nas atividades do Hamas, mas que agora tem amor por Israel e lamenta a existência do Hamas.
“Mandem minhas saudações a Israel. Sinto falta desse país. Respeito Israel e o admiro como um país”, disse ele.
“Vocês judeus precisam estar cientes: Vocês nunca, nunca mesmo, terão paz com o Hamas. O islamismo, a ideologia que os guia, não permitirá que eles cheguem a um acordo de paz com os judeus. Eles crêem que a tradição diz que o profeta Maomé lutou contra os judeus e que, portanto, devem continuar lutando contra eles até a morte”.
Masab criticou fortemente a sociedade palestina como “uma sociedade inteira que santifica a morte e os terroristas suicidas. Na cultura palestina, um terrorista suicida se torna um herói, um mártir. Os sheiks falam a seus alunos acerca do ‘heroísmo dos shaheeds’ [em árabe, mártires santos, termo aplicado pelos palestinos aos homens-bomba suicidas]”.
O pai de Masab é considerado a figura mais popular do Hamas na Margem Ocidental. Ele está cumprindo uma sentença de prisão em Israel por planejamento ou envolvimento em múltiplos ataques terroristas, inclusive uma infame explosão suicida em 2002 no restaurante da Universidade Hebraica de Jerusalém, onde nove estudantes e funcionários foram mortos.
Numa declaração à agência noticiosa palestina Maan, Suhaib, que é irmão de Masab, negou fortemente que Masab se converteu ao Cristianismo.
Mas o jornal Haaretz mantém-se fiel ao artigo. O jornal disse que enviou um correspondente aos Estados Unidos para encontrar Masab e entrevistá-lo pessoalmente de forma minuciosa.